Depois de
contar muitas histórias para seus discípulos e populares, ele regressou a sua
terra natal, a cidade de Nazaré. Lá ele foi ensinar na sinagoga local e muitos
ficaram impressionados com sua sabedoria e seu poder de operar milagres, pois não
passava de um filho de carpinteiro com Maria, seus familiares eram conhecidos e
moravam na localidade.
“Como pode
um Zé Ninguém filho de gente pobre aqui da cidade ser um sábio e fazer
milagres?”
O que Jesus
sofreu, muitos de nós continuamos a sofrer ainda hoje. O preconceito, o
desvalor e as tentativas várias de desmerecer nosso esforço, conhecimento,
relação com Deus e princípios ético-espirituais.
“Quem ele
pensa que é? E o desprezavam.”[1]
Jesus
reconhece o problema, sente o preconceito e a ignorância deliberada. Aquele
povo não queria enxergar a luz, o amor e a sabedoria que estava diante deles. O
que prova que nem sempre ver é crer, pois eles viram, ouviram e ainda assim,
não acreditaram na mensagem profética que Jesus, o Messias, era portador
encarnado. O Deus de amor sofre o desprezo.
“Um profeta
não é importante em sua terra e em sua família, nas ruas em que brincou quando
criança.”
Assim foi
com Jesus e assim pode ser conosco. E justamente por conta da indiferença e
hostilidade do povo daquela localidade (“falta de fé” em algumas traduções),
não fez ali muitos milagres. Realmente, com tal ambiente nem seria mesmo
possível algo extraordinário, pois o extraordinário só se faz possível em
ambiente de fé e acolhimento, não onde há o desprezo.
Oração: Deus querido, ajuda-me a
resistir diante dos preconceitos e agir com energia e compaixão diante da hostilidade, do
desprezo e da ignorância de muitos. Tu mesmo Senhor Jesus sentiu isso na pele,
então, auxilia-me nesta hora e realiza em mim o milagre do teu amor e acolhimento. Amém.
[1] Tradução “A Mensagem” (Editora Vida) em Mateus
13:53-58 com o uso combinado da tradução “Nova Bíblia Viva” (Mundo Cristão
Editora).
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